sexta-feira, novembro 16, 2012

“SE TU ESTIVESSES AQUI...” PARTE 2


“SE TU ESTIVESSES AQUI...” PARTE 2




“Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” Jo 11:3,4.



Certamente que a demora de Jesus causou indignação por parte de alguns que sabiam o quanto àquela família O amava.
É óbvio que quando questionamos quanto à forma de Deus agir, demonstramos nossa desconfiança se Ele pode agir quando tudo parece estar acabado.
É preciso calma, muito calma queridos! Jesus não usa relógio, pois “de eternidade a eternidade Ele é Deus”. Ele é atemporal. Ele não transita em "cronos", pois tem prazer que experimentemos o "kairós". O "kairós" por sua vez é extemporâneo, pois revela o elemento metafísico, o sobrenatural, o imprevisível, a surpresa agradável de Deus quando tudo parece irreversível.
O milagre, alvo de nossa reflexão, revela-nos, antes de mais nada, o poder de Cristo sobre a morte. Isso está explícito em suas palavras à Marta: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” Jo 11:25,26. O que, na prática, viria acontecer logo em seguida quando Lázaro volta à vida, ante à ordem de Cristo.
Em linguagem figurada, a ressurreição de Lázaro também pode ser vista como ao que Cristo realiza na vida de todos quantos estão mortos em seus delitos e pecados. O homem, ao ouvir o “vinde” de Cristo para vir a Ele, sai da morte para a vida espiritual. Não se pode olvidar o fato de que “(...) todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3:23.
A resposta de Deus ao pecado é taxativa. Nas palavras de João, o Batista, temos o seguinte: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” Jo 1:29.
Nas palavras do próprio Cristo, a resposta é: “Arrependei-vos e crede no evangelho” Mc 1:15.
Pedro, fragmento de pedra, foi enfático ao dizer à turba, no dia de Pentecoste, o que deveriam fazer para escapar da condenação do inferno: “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” At 2:38.
Paulo, o apóstolo aos gentios, apresenta a solução para o problema do pecado ao afirmar que a palavra Cruz de Cristo é o meio pelo qual o homem pode ser salvo. “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” 1 Co 1:18.
Ao estudarmos o texto do capítulo 11 do evangelho de João, descobrimos ser o último milagre registrado pelo apóstolo do amor. Segundo os historiadores, o milagre aconteceu uma semana antes da morte e ressurreição de Cristo. A ressurreição de Lázaro é quase uma prévia do que aconteceria com Cristo.
O que Jesus realizou na vida de Lázaro, transformou-se em uma mensagem prática do que Ele viveria, aproximadamente, uma semana mais tarde. Era preciso “decodificar” Suas palavras, quando Ele disse: “Eu sou a ressurreição e a vida...”. Parafraseando: “Eu estou acima do poder da morte, pois Eu sou o autor da vida. Eu sei como reverter a ação da morte, trazendo o morto à vida”.
Destaco, também, o fato de que João é o único evangelista dentre os quatro a relatar a ressurreição de Lázaro.
O milagre em si posicionava Jesus acima dos líderes religiosos de sua época, bem como de todos os tempos. Trazer um morto à vida estava acima da capacidade daquilo que um líder religioso podia fazer. Logo, a reação deles não poderia ser outra. Eles queriam que Jesus fosse morto, caso contrário Ele influenciaria todo mundo a segui-LO e eliminaria o poder e a liderança dos Fariseus.

UMA ESTRANHA RESPOSTA À MORTE
João 11:1-16
A morte de Lázaro ocorreu quando Jesus estava em Pereia. Esta cidade estava do outro lado do rio Jordão, portanto, um tanto quanto distante para chegar à Betânia rapidamente.
Pereia ficava perto do lugar onde João Batista ministrava (Jo 10:40-42). Era uma longa, quente e empoeirada caminhada até chegar onde Lázaro estava sepultado.
Mas, afinal, por que Jesus não atendeu ao chamado de Marta e Maria quando lhe trouxeram a notícia de que Lázaro estava mal?
O ser humano em seu afã de resolver os problemas por si mesmo, desconhece e desmerece o propósito de Deus em cada situação da vida.
E por desconhecer os desígnios de Deus, entra em desespero de causa; acha que não há solução para aquilo que não pode resolver. Esquecemos, todavia, que “para Deus tudo é possível”. E quando cremos em Jesus, em Suas palavras e em Seu poder, “tudo é possível ao que crer”.
Vejamos alguns pontos relevantes do milagre da ressurreição de Lázaro.

O PROPÓSITO DE JESUS: Jo 11:1-4.
Quando Jesus ouviu a notícia que seu amigo estava doente, sua resposta foi um tanto quanto controversa, incomum e estranha para os discípulos. “Mandaram-lhe, pois, suas irmãs dizer: Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas. E Jesus, ouvindo isto, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela” Jo 11:3,4.
Esta resposta não soou muito bem aos ouvidos de Seus seguidores. Pareceu fria e indiferente por parte de quem se dizia tão amigo de Lázaro.
O modus operandi de Cristo não só causava espanto naqueles dias, como ainda hoje nos deixa atônitos face às intempéries da vida. Questionamos, reclamamos, lamentamos e, alguns, até praguejam por não virem uma resposta que corresponda às suas expectativas imediatas.
Como entender que Deus é glorificado por meio de uma doença ou morte? Como entender que Lázaro, sendo “amigo mais chegado que um irmão”, ressuscitaria para que Deus fosse glorificado?
É preciso parar para refletir. Ao analisarmos os milagres que Jesus realizou durante Seu ministério terreno, cada detalhe e cada palavra são relevantes.

1. O MILAGRE GLORIFICARIA DEUS.

Jesus sabia que Ele levantaria Lázaro da morte e que o povo glorificaria Deus quando eles vissem o milagre acontecer, pois só Deus pode levantar o morto.
Logo, ao chamar Lázaro de volta à vida, todos O glorificariam e entenderiam Sua deidade. O milagre, portanto, mostraria a dupla natureza de Cristo. Aquilo que nós, os teólogos, conhecemos como “união hipostática”.


E aí, tá ligado?! Volto daqui a pouco, se...JESUS NÃO VOLTAR!

O REI ESTÁ VOLTANDO!http://hammergm.blogspot.com/2012/11/se-tu-estivesses-aqui-parte-2.Pr Wellington Silva.

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