sexta-feira, outubro 22, 2010

FRUTO DO PERDAO,COLHENDO O QUE PLANTAMOS.

(II Corintios 2:5-8)

Porque, se alguém me contristou, não me contristou a mim senão em parte, para vos não sobrecarregar a vós todos. Basta-lhe ao tal esta repreensão feita por muitos. De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza. Por isso vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.

Faça uma relação de todas as pessoas que tenha prejudicado e se disponha a reparar os danos a elas causados. Você esta disposto a isto?

Algumas das nossas ações terão merecido desaprovação e, possivelmente, terão sido motivo que tenha levado outros a deixar de nos amar. Descobrimos que algumas pessoas nos amam só se puderem aprovar a nossa conduta, ou seja, o nosso testemunho.

Talvez tenhamos lutado contra o ressentimento em relação a elas porque sentimos que tentaram nos castigar. Se os nossos “pecados”se tornaram públicos, podemos pensar que perdemos o amor de todos os que desaprovam as nossas ações. Esse medo do desprezo pode evitar que tentemos reparar o dano que causamos as pessoas ao nosso redor.

Veja, que na jovem igreja de Corinto, um homem foi expulso da congregação quando os seus pecados se tornaram públicos. Depois de mudar e de tentar reparar o dano causado, alguns se negaram a recebê-lo de volta na igreja.

O Apóstolo disse aos crentes: “Mas, se alguém fez com que alguma pessoa ficasse triste…”

Basta o castigo que a maioria já deu a ele. Agora vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero, ou se afaste da presença do Senhor.

Por isso peço que façam com que ele tenha a certeza de que vocês o amam, e aceitam como ele é.

Algumas pessoas seguirão esse conselho e reafirmarão o amor delas quando você for ao encontro delas, e perdoar, abraçar, manifestar o amor de Deus.

Algumas pessoas responderão com perdão, estímulo, aceitação e amor. Isso nos ajudará a passar em cima da tristeza, da amargura e do desânimo que possamos sentir. O perdão dessas pessoas nos ajudará a seguir adiante e firme na presença de Deus.

Quando buscamos reconciliação, restauração do que perdemos; aprendemos a aceitar a responsabilidade pelas nossas ações, mesmo que sejamos impotentes e incapazes. Nesta ocasião nos rendemos, nos doamos a vontade soberana de Deus.

Assim, percebemos que todas as nossas ações produzem conseqüências, que podem ser boas o ruins. Alguns de nós nos enganamos pensando que podemos escapar das conseqüências do que fizemos. Mas, com o tempo, fica evidente que Deus vê a responsabilização como um elemento necessário para se poder viver saudável e em paz.

“Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.”( Gl. 6.7-8)

A lei sobre semear e colher, também pode ser benéfica para nós. Deus falou por meio do profeta Oséias:

“Preparem os campos para a lavoura, semeiem a justiça e colham as bênçãos que o amor produzirá. Pois já é tempo de vocês se voltarem para mim, o Senhor, e eu farei chover sobre vocês a chuva da salvação.” (Os. 10-12)

Deus diz que sempre colheremos o que semeamos. Até depois de termos sido perdoados, devemos lidar com as conseqüências das nossas ações.

É possível que leve tempo para terminar com a colheita de conseqüências negativas do nosso passado, mas não podemos permitir que isso nos desanime. Elaborar uma lista de pessoas as quais prejudicamos é um passo para o plantio de boas sementes.

Com o tempo, veremos como começa a crescer uma boa colheita.

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