domingo, abril 10, 2011

FRUTOS DO NOSSO CORACAO.

I Samuel 15:30

Disse ele então: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo, e diante de Israel; e volta comigo, para que adore ao SENHOR teu Deus.

Saul não se deu conta de que pecara diante de Deus e queria certificar-se de que seu deslize não afetaria a posição que tinha diante dos anciãos de Israel. Ele não estava preocupado com seu relacionamento com Deus; buscava apenas seus próprios interesses.

Se comparássemos o que Davi e Saul fizeram, diríamos que Davi era realmente iníquo e que Saul apenas cometera um erro. Mas, se julgamos pela aparência, erramos. Deus rejeitou a Saul e estabeleceu a casa de Davi. Deus não vê o exterior, mas o coração.

O fruto é o produto ou o resultado daquilo que vai em nosso coração. Ninguém vê o do outro, afinal mal conhecemos nosso próprio coração. Entretanto, podemos ver os frutos um do outro. Uma pessoa pode se mostrar seu amigo, mas quere a sua amizade para tirar proveito de você. A chave está no coração e este é descoberto totalmente quando estamos passando por lutas no deserto.

Precisamos ter cautela. Discernir não é suspeitar. A suspeita é fruto do medo. O medo não é de Deus. O perfeito amor lança fora o temor, deixando uma atmosfera em que o discernimento, e não a suspeita circule livremente.

Jesus confrontou os fariseus, por causa da vida iníqua e hipócrita que viviam, mas os amou a ponto de morrer também por eles. Assim deveria ser conosco, orar por aqueles que nos amam e também por aqueles que nos perseguem.

“finalmente irmãos , orai por nós… para que sejamos livres dos homens perversos e maus…” (2 Ts 3.1-2)

QUANDO A ESCURIDAO AVANCA.

I Reis 19:1-9)

E ACABE fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.

O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo. Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do SENHOR veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?

Por que Elias receava as ameaças intimidadoras de Jezabel? Por que deixou a prioridade de servir a Deus que mantinha há tanto tempo, escondendo-se amedrontado sob a sombra de uma árvore solitária no deserto?

01- Elias não enxergava a realidade nem raciocinava com clareza naquele momento.

Estava tão míope que deixou de considerar a origem dessa ameaça.

A ameaça não viera de Deus, mas de um ser humana incrédulo e carnal que vivera impiamente a anos luz de Deus. Se Elias estivesse pensando claramente e dentro da realidade, teria compreendido isto.

02- Elias separou-se dos relacionamentos que lhe transmitiriam força.

03- Elias foi apanhado na esteira de uma grande vitória.

Nossos momentos mais vulneráveis geralmente surgem depois de uma grande vitória, especialmente se essa vitória for uma experiência com Deus. É então que necessitamos levantar uma defesa contra o inimigo.

04- Elias estava fisicamente exausto e emocionalmente esgotado.

Durante anos ele vivera no limite. Era um homem procurado, caçado, considerado pelo rei “inimigo público número um”. Não há dúvidas de que Elias chegara ao fim de suas forças físicas e com certeza de suas forças emocionais.
Todos esses fatores naturalmente o enfraqueceriam espiritualmente em vez de lhe beneficiar. Não sei se Elias sentia desgosto, mas posso afirmar que estava exausto. É possível perceber isso em suas palavras desanimadas: “Já tive o bastante Senhor. Tira a minha vida, não sou melhor do que os meus antepassados.”

05- Elias afundou na autopiedade.

Trata-se de uma emoção patética. Ela mente a você. Exagera. Leva às lágrimas. Cria uma mentalidade de vítima em sua cabeça. No pior dos cenários, ela pode levá-lo a ponto de desejar morrer, como aconteceu com Elias.

Abrimos a porta para essa mentirosa patética, a autopiedade, quando estabelecemos um padrão irreal e depois não podemos corresponder a ele. A autopiedade abre caminho em nossa mente como um anima e nos despedaça.

Mas Deus apareceu ao seu servo Elias em seu momento aflitivo de desânimo e desespero. Sua misericórdia não tem fim. Deus permitiu um período de descanso e alívio a Elias.

A fadiga pode levar a todo o tipo de idéias estranhas. Levando a crer em mentiras do diabo. Mas Deus sustentou Elias, levando a caminhar durante quarenta dias e noites, recuperando de sua exaustão.

Deus mostrou a Elias que a escuridão veio, mas chegou a hora o tempo de sair, chegou o tempo de levantar, pois Deus ainda contava com Elias. Deus mostrou a Elias que ainda tinha trabalhos para ele fazer. Embora desiludido e exausto, Elias continuava sendo o homem de Deus.

O PECADO DE NAO ORAR.

Não orar é um pecado horrível. Faz parte de desprezo da alma perdida pela pessoa de Cristo.

É o mesmo que a apostasia num filho de Deus.

Não orar é mais uma forma de exprimir a incredulidade.

É também a mãe companheira de todo o vil pecado, tanto como o bar é a mãe da embriaguez, e a lascívia a do adultério.

Não duvido de que não orar é, em si mesmo, pior que o adultério a blasfêmia. É mais fundamental, pois revela mais claramente o coração. De fato, enquanto o adultério, o assassinato e a blasfêmia podem apanhar desprevenida uma pessoa obcecada pela mente carnal, não orar é o próprio coração dessa mente.

O nosso maior pecado é não orar.

Todos os fracassos que nos sobrevêm são por não orarmos. A falta de almas salvas no meu ministério é, principalmente, devido à ausência de oração. A escassez de alegria no meu coração é, às vezes, o fruto de não orar. Indecisão, falta de sabedoria e de direção soa causados por não orar. Quantas vezes tenho errado, tenho faltado com os meus deveres, e tem em faltado a alegria, tudo isso por causa do pecado de não orar.

Analisando tudo isso, podemos afirmar mais uma vez que não orar é um pecado horrível. É o mal de muitos de nós. O mesmo pecado tem sido o mal também de muitos ministros do Senhor. Pois a poder na oração daquele que busca a Deus.

O nosso Deus tem o remédio para o pecado, fracasso e falta de recursos. Basta orarmos o suficiente e de maneira efetiva. É pecado quando oramos e pedimos erradamente para consumir em nossa luxúria aquilo que Deus nos deu.

Também é pecado orar sem fé. E é uma grande lástima quando a vida errada no lar, os males não corrigidos, a dureza do coração, a rebeldia, a falta de amor pela Palavra de Deus, ou seja, tudo o que impede uma vida de oração. Os nossos problemas, e talvez o nosso maior pecado, não é que oramos mal, mas sim que Não Oramos….

Devemos pedir a Deus de modo direto, como quando uma mulher vai fazer compras, ou como um motorista pede gasolina ou óleo em um posto, ou mesmo como um menino pede um pão. A oração definida, direta, vai certamente conseguir uma resposta de Deus.

Mas infelizmente, esse tipo de oração não é experimentado nem conhecido por muito de nós. O não orar traz como resultado toda a falta de frutos, pode e gozo na vida do cristão. Os discípulos rogaram a Jesus: “Senhor, ensina-nos a orar”. Não disseram: “Senhor ensina-nos como orar”.

Que possamos cada um de nós abandonar o pecado de não orar e possamos praticar fielmente a oração. Pois o Senhor nos diz que devemos orar sem cessar. Que o Senhor nos ensinar a orar em todo tempo.